ENTENDENDO UM POUCO MAIS SOBRE ESCLEROTERAPIA
O termo escleroterapia deriva de “escleros”, que em grego significa endurecer. Consiste numa agressão ao endotélio (parede do vaso) causando fibrose (destruição) do mesmo. Existem vários tipos de escleroterapia, sendo as mais utilizadas a química (injeções) e a térmica (laser). Tratamos os vasos dilatados, mas não é possível tratar a tendência, sendo assim, a recidiva local é comum após o tratamento, devendo ser feita manutenção.
Muitas vezes as telangiectasias (“vasinhos”) têm uma veia matriz, que impede o sucesso do tratamento. Nesse caso, se esta veia tiver até 3mm, conseguimos tratá-la associando Eslceroterapia térmica e Química, se for maior que 3mm utilizamos espuma ou microcirurgia.
A escleroterapia, assim como qualquer outro procedimento médico, é passível de complicações. O líquido esclerosante é injetado dentro da veia e cai na corrente sanguínea, podendo provocar alergia. Podem ocorrer também hiperpigmentações, manchas, coágulos nos pequenos vasos e ulceração.
Recomendamos evitar exposição ao sol por no mínimo 15 dias após a aplicação, para que não ocorram manchas escuras (hipercromia) no trajeto do vaso em tratamento. Caso tenha que se expor ao sol, é indispensável o uso de bloqueador ou filtro solar na região. Ardência ou coceira local (até 24h pós procedimento) e pequenos hematomas são reações comums. Qualquer outra reação deverá ser comunicada o mais rápido possível a médica.
